O marceneiro Jonas Marcolino da Silva, que confessou ter estuprado a menina Camila Evangelista da Conceição, de 9 anos, na Gamboa, Zona Portuária do Rio, foi encontrado morto na cela em que estava preso no presídio Ari Franco, em Água Santa, no subúrbio, neste sábado. De acordo com informações da Divisão de Homicídios (DH), o marceneiro foi achado enforcado com um lençol e a principal suspeita é de que ele tenha se matado. Peritos foram ao local nesta manhã para examinar o corpo do detento. A Polícia Civil divulgou na quarta-feira (3) imagens que mostram o momento em que um homem deixa o corpo da menina no lixo. Segundo a polícia, o homem que aparece na gravação é o marceneiro Jonas Marcolino da Silva, que confessou o crime. Ao ser preso, o suspeito chegou a falar em suicídio. "Agora eu quero morrer. Usei drogas e bebi muito e quando eu bebo fico muito perturbado. Estava alterado e nervoso e não lembro de muita coisa. O que fiz foi uma maldade", contou ele na delegacia. As imagens mostram o acusado puxando um carrinho de rolimã com um um isopor. Depois, ele abre a caixa, retira o corpo e o joga no lixo. A vítima foi encontrada morta na segunda-feira (1º), na Gamboa, no Centro da cidade. Estupro e homicídio Segundo a polícia, ele seria indiciado por estupro de vulnerável e homicídio duplamente qualificado por motivo fútil, cujas penas podem chegar a 45 anos de prisão, segundo o delegado Felipe Ettore, titular da Delegacia de Homicídios (DH) do Rio. Ele foi preso na manhã de terça-feira (2).
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