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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

POLÍCIA ESTOURA PONTO DE DROGAS


A Polícia Civil de Teixeira de Freitas, sob coordenação do Dr. Marcus Vinícius, da 8ª Coorpin, estourou no final de semana, uma boca de fumo que vinha funcionando na Rua Arapiraca, 304, no bairro Tancredo Neves. No local, foram presos em flagrante Charles Ressurreição de Jesus, 26 anos, juntamente com sua esposa Maria d’Ajuda dos Santos, de 27 anos, – quem comandava a boca de fumo.
Com eles, a polícia apreendeu duas brocas 5/8 de 16 milímetros, usadas para furar concreto, e uma turquesa envolta numa borracha de pneu de bicicleta, lacrada com fita adesiva, que, segundo a polícia, estava pronta para ser arremessada para dentro do presídio, onde, possivelmente, seria utilizada na fuga de presos.
Ainda foram apreendidas com a dupla duas balanças de precisão, utilizadas para pesar droga; três rolos de fita adesiva; um rolo de papel alumínio, que provavelmente seria utilizado para embalar droga; aproximadamente 370 gramas de maconha e 210 gramas de crack.
Ao conversar com a imprensa na sede da delegacia de narcóticos de Teixeira de Freitas, Maria d’Ajuda assumiu que era proprietária das drogas e que vinha traficando acerca de 30 dias. Mas, de acordo com ela, seu esposo, Charles, não tinha conhecimento disso. Ela disse ainda que ele ficava pouco em casa e que ela aproveitava a desculpa de vender roupas e perfumes para comercializar entorpecentes.
Maria d’Ajuda também declarou que vendia drogas para cuidar da saúde sua mãe, que acabou falecendo justamente na sexta-feira, pouco antes dela ser presa. Maria afirmou que recebia as drogas de um traficante que sempre ligava e dizia onde o entorpecente deveria ser encontrado – às vezes em Teixeira de Freitas, outras em Posto da Mata, ou, São Mateus/ES. Depois de comercializar as drogas dividia os lucros com este traficante.Ela, porém, não soube dizer qual era o nome exato do mesmo.
A polícia chegou a Maria d’Ajuda depois de receber diversas denúncias de que ela vinha atuando no tráfico de drogas próximo ao conjunto penal. A partir das denúncias, passou a monitorá-la e acompanhar seus contatos com o presídio, para, enfim, lhe dar o flagrante.

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