Ao menos cem ativistas gays e lésbicas se beijaram na passagem do papamóvel de Bento XVI pela praça da Catedral de Barcelona, quando o religioso seguia para o templo da Sagrada Família neste domingo (7), na visita à Espanha. Gays e lésbicas se colocaram em uma região da praça da Catedral que estava lotada de fiéis, que cantavam e davam vivas ao papa na saída do Palácio Episcopal, onde ele passou a noite, depois de chegar de Santiago de Compostela. Jordi Petit, dirigente histórico do movimento homossexual da Catalunha, reclamou que há anos "a hierarquia eclesiástica ataca os direitos básicos humanos", como sua insistência em proibir o uso de preservativos. Os gays e lésbicas gritaram em coro palavras ao papa, chamando-o de "pederasta" e frases como a "Igreja que ilumina é a que arde". Em contrapartida, jovens cristãos saíram em defesa, dizendo "aqui está a juventude do papa".
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