Páginas Notícia de Itabuna - Bahia

sábado, 26 de junho de 2010

POPULAÇÃO NÃO ENTENDE A MOROSIDADE


A população não entende a morosidade da Justiça. Decorridos 2 anos e nove meses do assassinato da servidora municipal de Ubaitaba, Daniela Bonfim Nascimento, uma jovem de 22 anos, que então vivia seus melhores dias, e o assassino Ivan Pereira de Souza, continua sem julgamento. No início, o processo foi bastante agilizado pelo juiz substituto da Vara Crime de Ubaitaba, Dr.Gláucio Klipel. Por uma razão processual a defesa arrolou varias testemunhas no estado de São Paulo e na Bahia (em Valença,Tancredo Neves e Itabuna), dificultando o andamento do processo. Após a defesa previa o juizo expediu precatórias para a oitiva dessas testemunhas nas comarcas onde estavam residindo, mas infelizmente até o momento, não temos noticias do andamento dessas precatórias.

Segundo informações, o réu com autorização especial da Justiça, aguarda o julgamento em liberdade o qual deverá acontecer na Comarca de Ubaitaba que tem a competência para isso. ”Até agora a defesa não pleiteou nem um desaforamento, nenhuma medida que indicasse de forma diferente. A competência é do Tribunal do Júri da cidade de Ubaitaba e aqui ele será julgado”, salientou o advogado assistente da acusação, Ivo Lemos.

Ivan Pereira de Souza, 29 anos, assassinou a sua namorada Daniela Bonfim Nascimento, no final da manhã do dia 6 de setembro de 2007. Ela foi friamente alvejada com 2 tiros, calibre 38, quando se encontrava trabalhando na Secretaria do Desenvolvimento Social de Ubaitaba, localizada na Avenida Presidente Vargas, centro da cidade. Motivos fúteis conduziram o réu ao bárbaro homicídio que teve repercussão estadual. Ivan invadiu a Secretaria do Desenvolvimento Social, surpreendendo a vitima no momento em que esta trabalhava. Ele puxou Daniela pelos cabelos e deflagrou, covardemente, à queima roupa, os tiros que atingiram a cabeça da vítima. Daniela chegou a implorar por sua vida. A morte foi instantânea.

Preso em flagrante, Ivan Pereira de Souza foi encaminhado à sede da 7ª Corpin, em Ilhéus, onde ficou preso por um período até ser transferido para Valença. A Policia de Ubaitaba temia que ele fosse alvo de um linchamento por parte da população que ainda se mantém revoltada com o trágico acontecimento e continua clamando por justiça.

Fonte: Jornal Tribuna da Região

Um comentário: