Eduardo Anunciação, autor da coluna "Política, Gente, Poder", do jornal Diário.
Este homem é jornalista, essencialmente jornalista.
Seus textos e sua coluna (quase diária) fluem através de um ritual peculiar, propiciado pelo reconhecimento conquistado e por um estilo único.
Ele escreve com o auxílio de uma régua, ele manuscreve mesmo tendo máquina de escrever e computador. Sua métrica é capaz de levar políticos à loucura, sua construção leva vereadores à tribuna do desespero, deputados à plenaria dos lamentos, etc e etc.
Nele, a criticidade está sempre presente, com rigor, respeito e perspicácia, afinal, eis um jornalista, eis um instrumento da liberdade de expressão.
Seus elogios agraciam e enobrecem, seduzem aqueles anteriormente criticados. A corda da liberdade lhe impôs processos judiciais, calúnias e até mesmo infâmias, mas, ele passa longe disso, não demonstra rancor, não suporta mágoas.
Todos os dias, nesta mesa, quase sempre forrada com uma toalha vermelha (tapete vermelho?) ele escreve a história grapiúna, sentado na mesma cadeira, carinhosamente recebido por um grande amigo de “priscas eras”.
Não vou revelar o local, para que não façam romarias, para que não interropam demasiadamente a sua criação.
Este homem é jornalista, essencialmente jornalista. Um homem de erros e virtudes como outro qualquer, porém, um jornalista, um grande jornalista (de estilo e texto) meu amigo e companheiro, conselheiro e mestre.
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