Indiscutivelmente, a realidade de insegurança pública e notória em Itabuna merece uma melhor atenção das autoridades. E necessário se faz distanciar essa preocupação das pressões sindicais, aparentemente radicais, mas que expressam mero corporativismo. Em jogo está algo além das campanhas eleitorais ou salariais. Por tal situação todos os que tem a ver com a segurança pública devem ser chamados à responsabilidade: desde o governador do Estado, o prefeito de Itabuna, até o agente civil ou o soldado da PM. O sistema inteiro está sendo permanentemente desafiado, e, mais das vezes, batido, pelos marginais. Nenhuma camada social está à salvo em Itabuna. Há dias, que diariamente se mata gente na cidade. Itabuna necessita de 36 viaturas policiais, mas só possui 6. Este é apenas uma demonstração do quanto o Estado tem sido fictício para a ação de combate ao crime. As vítimas de roubo, extorção, assalto, violência domésticva... estão com receio de registrar queixa, por sentirem-se desprotegidas frente a represálias. Esta realidade, infelizmente, se insere num quadro real de temor e impotência da sociedade itabunense frente ao crime. Cenas de tiroteios de ajustes de contas entre traficantes e, como produtos dessa guerra por pontos de tráfico, corpos abandonados a céu aberto, desgraçadamente, têm sido recorrentes. Em determinados momentos, como no caso da tentativa de assassinato do policial Vasconcelos, a polícia tem dado respostas rápidas. Mas, num balanço geral, a contabilidade é muito negativa contra a sociedade, e, muito particularmente, é desastrosa contra a própria instituição policial.
valcabral
Quem assinou esta nota parece ter conhecimento superficial do que é segurança pública, fica só apontando erros/defeitos, já que não pode apresentar propostas, procure conhecer melhor os fatos e veras que a realidade é outra.
ResponderExcluirVocê precissa é fazer uma avaliação do que escreve e verás que precissa rever seus pontos de vistas.
ResponderExcluir