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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

FUNERÁRIAS INVESTEM EM CAIXÕES DE TIMES


De olho nos lucros, funerárias criam caixões personalizados.

“Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer”, já dizia aquele hino de Lamartine Babo para o mais querido (e odiado) do Brasil.

Agora, alguém já imaginou ‘partir dessa pra melhor’ em um caixão personalizado com as cores e escudo do time preferido?

Se o torcedor for daqueles fanáticos, a “gracinha” já é possível. Pelo menos para quem mora em cidades como Barro Preto, no sul da Bahia.

A ‘parada’ fica, por assim dizer, pela hora da morte: R$ 3 mil, valor 10% acima do cobrado para caixões menos extravagantes (mas quem vai ligar pra isso, não é mesmo?). O dono do negócio, Carlos Ribeiro Lima, diz que a sombria atrai curiosos à empresa e virou motivos de brincadeira entre amigos.

Os dois exemplares disponíveis são ‘homenagens’ aos times preferidos do torcedor barropretense: Flamengo e Vasco (necessariamente nessa ordem). “O povo pede bandeira do time, essas coisas nessas horas. Agora, nem precisa”, diz o sorridente e desconfiado Carlos Lima.

Em tempo de semifinais da Taça Guanabara, aquele mais desapegado (e cheio) do vil metal pode até comprar um dos exemplares para fazer o enterro do time adversário (o Vasco já está na final, o Fla disputa a segunda vaga hoje, contra o Botafogo).


Essa é do pimenta

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