SUSPEITOS DE METRALHAREM POLICIA SÃO PRESOS

Três suspeitos de envolvimento em ataque a módulo policial são presos

Três suspeitos de envolvimento no ataque ao módulo policial do Largo do Tamarineiro, no Pau Miúdo, na madrugada de ontem, foram presos no início da noite desta quinta-feira (10), na Liberdade. Os homens foram identificados como Robenilson de Jesus Oliveira, 40, vulgo Ru, Jamilson Pereira do Santos, 24, vulgo Carne e José Cláudio da Silva, de 30 anos. Eles foram encaminhados à Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos. Um outro suspeito conseguiu fugir.

Os três foram presos em uma casa onde faziam uma espécie de comemoração regada a carne, cerveja e drogas. Com o grupo, foram aprendidos uma pistola 380, um revólver calibre 38 e grande quantidade de crack. O que chamou a atenção dos policiais que efeturam a prisão dos suspeitos foi o grande número de instrumentos cirúrgicos e remédios. A suspeita é de que os bisturis, seringas, tesouras cirúrgicas e alicates apreendidos sejam utilizados pelos bandidos em caso de ferimentos a bala em eventual troca de tiros com a polícia.

Módulos atacados

Dois módulos da Polícia Militar foram atacados no final da noite de quarta-feira (09), em Salvador. Segundo testemunhas, bandidos passaram em um Gol e metralharam o módulo do final de linha de Pernambués.

Por volta das 23h50, o módulo do Largo do Tamarineiro, no Pau Miúdo, foi metralhado e incendiado em uma ação criminosa de bandidos. Em nenhum dos casos houve feridos. Por determinação do comando da PM, todo o efetivo está trabalhando em rondas com o apoio das viaturas. A decisão foi tomada como medida para evitar que outros agentes sejam atigindos em eventuais ataques.

Ainda na noite de quarta, bandidos incendiaram um ônibus da empresa São Cristóvão por volta das 20h30 desta quarta-feira (9) no fim de linha do bairro de Tancredo Neves, em Salvador. De acordo com a Central das Polícias Militar e Civil (Centel), cerca de 20 homens encapuzados pararam o ônibus e atearam fogo ao veículo, que explodiu. Informações preliminares do Corpo de Bombeiros apontavam que o motorista do coletivo havia sido baleado e queimado, mas a 11ª Delegacia desmentiu no final da noite que houvesse vítimas.

O ataque acontece a menos de duas horas da partida entre Brasil e Chile, que acontece no estádio de Pituaçu. A polícia deslocou cerca de dois mil homens para fazer a segurança na região do estádio.