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sábado, 26 de setembro de 2009

pano pra manga...


POPÓ PODE SE COMPLICAR A DEPENDER DAS INVESTIGAÇÕES


Continua intrigante o caso Acelino Popó Freitas e a polícia continua à procura do agente da Polícia Civil suspeito de participação na morte do ex-presidiário Moisés Pinheiro, no início do mês em Salvador. Ele teve a prisão temporária decretada junto com outros quatro policiais militares que já estão detidos.

Na sexta-feira (25) o homem que estava com Moisés no dia do crime fez o reconhecimento dos policiais. Os quatros PM’s presos passaram a tarde e a noite de ontem na corregedoria geral da Secretaria de Segurança Pública, em Amaralina, onde foram submetidos a um auto de reconhecimento.

A movimentação de PM’s e civis foi constante o dia todo. Por volta das 20h, o corregedor geral, Nelson Gaspar, convocou os jornalistas. Ele não permitiu imanges no interior da corregedoria e nem quis gravar entrevista.

Na conversa com a imprensa, o corregedor geral informou que três dos quatro policiais militares suspeitos de terem participado do assassinato de Moisés Ainheiro, no dia nove de setembro, foram reconhecidos pelo amigo dele, Jonatas Almeida, que sobreviveu ao atentado. Nelson Gaspar disse ainda que um dos PM's e o policial civil que ainda não se apresentou e também é suspeito de participação no crime são conhecidos do ex-pugilista Acelino Popó Freitas.


Popó teve o nome envolvido no caso porque foi buscar a sobrinha de 17 anos na casa do namorado dela, Jonatas Almeida, no bairro de Itapuã, na tarde do dia nove de setembro. Horas depois, Jonatas e o amigo Moisés, que é ex-presidiário, foram abordados por homens armados na porta de casa e levados para a estrada do Derba. Segundo a polícia, no meio do caminho, os homens pararam na 31ª Companhia de Polícia, que fica no bairro de Valéria. Quatro PM’s, em uma guarnição, seguiram o carro com Jonatas e Moisés.

Os PM's que tiveram a prisão temporária decretada, negam participação e continuam com os nomes em sigilo. Eles vão permanecer presos no Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas. A polícia espera agora que o policial civil, que também está com a prisão temporária decretada, se apresente o quanto antes.

O advogado de Popó, Sérgio Habib, disse que o processo corre em segredo de Justiça e, por isso, estranhou que o corregedor tenha feito declarações sobre o depoimento do ex-boxeador. Sérgio Habib informou ainda que as investigações vão comprovar que Popó não tem envolvimento no caso.

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