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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

JUIZA CONDENA GRUPO POR DESVIO DE DINHEIRO




A juíza Cynthia de Araújo Lima Lopes, da 14ª Vara Federal na Bahia, condenou nesta quarta, dia 05, por improbidade administrativa, o ex-liquidante do extinto Banco Econômico (Besa) Flávio Cunha, o assistente de liquidação Edésio de Castro Alves, o auditor aposentado da Receita Federal e advogado Francisco de Assis Vaz Guimarães, o procurador do Banco Central (BC) José Carlos Zanforlin e a advogada Sebastiana Oliveira. A Justiça comprovou que eles subtraíram R$ 12,7 milhões, desviados da massa liquidanda do Besa, através de um contrato celebrado em 1999 com a empresa Vaz Guimarães Advogados Associados.

Pela sentença, os cinco terão de devolver o valor corrigido pela Selic, pagarão uma multa de R$ 25 mil e terão seus direitos políticos suspensos por oito anos. Não poderão também firmar contratos com o poder público “ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente”.

A ação foi iniciada pelos procuradores da República Danilo Dias e André Luiz Batista Neves em 2004, a partir dos relatórios de gestão da massa falida, fornecidas pelo BC, que decretou a intervenção do Banco Econômico, pertencente ao empresário Ângelo Calmon de Sá, em 1995. Os procuradores constataram que em 1999 o interventor Cunha e seu assistente Alves assinaram um contrato de prestação de serviços advocatícios com a Vaz Guimarães, empresa pertencente a Francisco de Assis Vaz Guimarães, dois meses depois de ele afastar-se do cargo de assistente de liquidação.

fonte:A Tarde

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