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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

BANCOS DEVERÃO AFASTAR FUNCIONÁRIAS GRÁVIDAS


A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) recomendou na quinta-feira (13) que mulheres grávidas sejam afastadas do trabalho e só retornem caso seus médicos particulares autorizem.

A medida é preventiva, afirma a entidade, e busca evitar que as gestantes --mais vulneráveis ao vírus H1N1-- sejam contaminadas pela gripe suína.

Até ontem, o país registrava 277 mortos pela nova gripe --111 só no Estado de São Paulo, que, até quarta (12), havia confirmado que 20 eram gestantes.

A recomendação da Febraban vale para as grávidas de todos os setores e deve ser seguida pelos 122 bancos associados --só os dez maiores bancos do Brasil têm 192.700 mulheres trabalhadoras (a associação não soube informar qual é o número de grávidas).

O afastamento deve ser imediato. A gestante terá dez dias para apresentar um atestado médico confirmando que ela deve permanecer em casa ou que a autorize a trabalhar.

"A primeira coisa que elas têm que fazer é procurar o médico do pré-natal. Se ele achar que ela corre algum risco ao vir para o trabalho, ele pede para que ela continue afastada", diz o superintendente de relações do trabalho da Febraban, Magnus Apostólico.

Nesta semana, a Secretaria Estadual de Saúde da São Paulo recomendou que escolas e hospitais retirem as gestantes de atividades em que elas tenham muito contato com possíveis pessoas infectadas.

Orientou ainda que outras empresas adotem medidas para diminuir a exposição das gestantes a pessoas com gripe.

A Febraban defende o afastamento completo da gestante. "Não adianta remanejá-la para um setor administrativo se ela vai continuar usando transporte coletivo, indo a restaurantes para almoçar", diz Apostólico.

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